Cinco empreendoras alinhadas, uma do lado da outra. Cada uma leva um smartphone ou tablet em mãos. São mulheres muito diferentes entre si em aparência, nacionalidade etnia. Todas usam roupas corporativas. Atrás, uma parede com detalhes de gesso.

Empreendedorismo feminino: transformação necessária no mundo de negócios

Dia 08 de março é celebrado o Dia da Mulher. Por isso, O Fujioka Distribuidor traz um texto exclusivo sobre e para mulheres empreendedoras, que transformaram, transformam e transformarão o mundo de negócios com sua capacidade criativa e inovadora.  

No texto de hoje você confere: 

  • O que é empreendedorismo feminino e como surgiu 
  • A importância do empreendedorismo feminino 
  • Empreendedorismo feminino no Brasil e seus desafios 
  • 4 Empreendedoras brasileiras que fizeram história 

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O que é empreendedorismo feminino e como surgiu? 

Mulheres à frente de suas próprias empresas e projetos, abrindo caminho para outras mulheres e conquistando seu espaço no mercado de forma a transformá-lo e torná-lo mais inclusivo: essa é uma boa definição do que se trata o empreendedorismo feminino. 

O conceito de empreendedorismo surgiu no Séc XVII com o início da industrialização e com a transição do sistema econômico vigente na época (G1). Porém, a presença feminina nesse segmento passou a ser reconhecida apenas no período dos anos 70 para cá (Expert XP) e, desde então, só tem ganhado mais espaço. 

A importância do empreendedorismo feminino 

Quando se pensa no tema, alguns tópicos sempre ganham destaque: geração de empregos, empoderamento, representatividade, protagonismo e soluções pensadas especificamente para o público feminino. 

Mas é importante destacar que o empreendedorismo é uma oportunidade de renovar o mercado, um ponto de partida para um novo jeito de fazer a economia girar.  

Quando uma mulher empreende, ela gera a sua volta um ciclo de prosperidade com relação à sua comunidade, à sua família e a outras mulheres. Elas tendem a investir mais na educação dos filhos, no suporte à comunidade e na assistência aos parentes. Criando uma rede de apoio fortalecida e com melhores possibilidades financeiras. Elas também empregam mais mulheres, preferindo contratar mão de obra feminina para os seus negócios. 

Marina Barbieri em entrevista cedida para o site Economiasc:  

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Empreendedorismo feminino no Brasil e seus desafios 

É fato que o empreendedorismo feminino tem ganhado mais espaço. Em 2022, o Brasil bateu o recorde de 10,3 milhões de mulheres donas de negócios no Brasil, o que representa 34,4% do número de donos de negócios no país (SEBRAE). 

Contudo, esse crescimento contínuo não significa que o caminho traçado por elas não seja recheado de dificuldades e impedimentos. Mulheres empreendedoras ainda enfrentam muitos desafios, a começar pelo reconhecimento e validação de sua importância, por exemplo. 

Além disso, podemos listar: 
  • Dificuldades em conseguir financiamento; 
  • Desvalorização e ganhos reduzidos se comparados aos homens; 
  • Jornada dupla de trabalho, acúmulo de funções resultante da falta de rede de apoio para empreendedoras mães; 
  • Violência patrimonial (parceiros que se apropriam e controlam os lucros); 
  • Maior dificuldade de ocupar cargos de liderança e muito mais. 

Em curtas palavras, pode-se dizer que as dificuldades enfrentadas pelas empreendedoras são consequência do preconceito de gênero e do sexismo, que ainda domina a sociedade brasileira de forma geral. 

O caminho é longo. E para que o cenário se torne mais igualitário é importante que haja participação e transformação do modo de se enxergar a mulher em toda sua capacidade e potencial. Dito isso, confira 4 empreendedoras que inspiram mudança. 

4 empreendedoras brasileiras que fizeram história 

Heloísa Helena Assis 

Mulher de cabelos longos encaracolados, olhos castanhos e sobrancelhas finas. Tem a pele escura, usa um par de brincos de argola e camisa quadriculada. Está em um salão lavando o cabelo da cliente enquanto sorri para a foto.
Imagem retirada do site Beleza Natural

Considerada a primeira mulher empreendedora do Brasil e conhecida como Zica, ela começou a trabalhar com 9 anos como babá, faxineira e doméstica. Teve como inspiração de sua empresa a falta de produtos específicos para cabelos crespos e cacheados, como os dela. 

Fez um curso de cabeleleira e após 10 anos de tentativas e erros, chegou à fórmula do produto Super-Relaxante, usado no tratamento de cabelo de seus clientes. Em 1993, abriu o Beleza Natural, um salão de beleza que se expandiu e hoje possui 25 filiais. Todos os produtos usados pela empresa são fabricados por ela própria e ficam à venda para o público. 

Ana Fontes

Mulher com cabelo cacheado curto e olhos verdes olhando para cima e sorrindo. Tem por volta de seus 40 anos. Tem pele clara e usa uma camiseta quadriculada.
Imagem retirada do site Ana Fontes.

Fundadora da Rede Mulher Empreendedora e Instituto RME, considerada maior rede de apoio do empreendorismo feminino no Brasil, Ana participou do programa 10 Mil Mulheres (FGV) e foi uma das 35 selecionadas entre as mil concorrentes. 

Ela abriu um blog e passou a compartilhar suas experiências, gerando conexão e incentivando seu público a seguir seus passos. Hoje segue sendo empreendedora, mas também palestrante, mentora, conselheira e professora. 

Cristina Junqueira 

Mulher branca de cabelos castanhos lisos e olhos castanhos. Sorri para a foto.
Imagem retirada do site Infomoney.

Dona do banco Nubank, Cristina Junqueira foi uma das 60 mulheres na lista de bilionários brasileiros publicada pela Forbes no ano passado. 

Cristina nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo. Cursou engenharia de produção na USP, onde também fez mestrado. Em 2007, mudou para os Estados Unidos para estudar finanças e marketing na Northwestern University. Ao retornar em 2008, assumiu o cargo de superitendente de Negócios no Itaú.  

Dada sua experiência e conhecimento em finanças, em 2013 fundou o Nubank com o objetivo de oferecer um melhor atendimento e vantagens aos seus usuários. Em 2021, o banco digital já tinha conquistado mais de 40 milhões de clientes e ficou conhecido por revolucionar o setor bancário brasileiro. 

Cecília Prado 

Mulher branca de cabelos loiros longos, olhos castanhos. Ela sorri para a foto.
Imagem retirada do site: Marie Claire.

Nascida no interior de Minas Gerais, em Jacutinga, Cecília teve como maior influência a pequena fábrica de tricô da família e tudo o que a envolvia. Vivendo diariamente nesse contexto, não tardou para que decidisse se tornar estilista.  

Foi para São Paulo e se formou na Universidade de Anhembi Morumbi, onde obteve referências e conhecimento para criar suas próprias peças de roupa. Em 2006, idealizou a empresa que tem seu nome e carrega consigo a originalidade da fundadora: Cecília Prado

Não tardou para que a marca conquistasse sucesso nacional e internacional, tendo seus produtos importados para mais de 20 países. Em 2021, uniu-se à UNICEF com o objetivo de reciclar tecidos na produção de xales e ponchos. 

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